segunda-feira, 15 de novembro de 2010

BRINCADEIRA

Teoria Autotrófico

Ser vivo capaz de produzir compostos orgânicos a partir de substâncias minerais, utilizando uma fonte de energia externa - energia luminosa, no caso do ser fotoautotrófico, ou energia química resultante de reacções de oxidação de substâncias inorgânicas, no caso do ser quimioautotrófico.
Na autotrofia, os seres vivos não necessitam de substâncias orgânicas previamente formadas no meio para se alimentarem, bastando-lhes uma fonte de energia e uma fonte de carbono inorgânico para sintetizarem os compostos de que necessitam.
A dependência do ser humano do Sol, embora absoluta, é indirecta. Nós necessitamos de utilizar outros organismos como fonte de matéria orgânica para obter os átomos de carbono que fazem parte de muitas moléculas orgânicas do nosso corpo. Numa palavra, somos heterotróficos. Se a população da Terra fosse constituída exclusivamente por heterotróficos, toda a vida desapareceria com o esgotamento dos alimentos.
Podemos pois dizer que a contínua existência de vida se deve à presença de autotróficos, que não necessitam de substâncias orgânicas previamente formadas num meio externo.
Para os autotróficos, uma fonte energética (tal como a luz) e uma fonte de carbono inorgânico (como o dióxido de carbono) é suficiente para a sua dieta alimentar. A partir destes ingredientes, muito simples, os autotróficos sintetizam os compostos de carbono com que os seus organismos são constituídos e satisfazem as suas necessidades alimentares. Alimentando-se dos autotróficos, os heterotróficos de toda a Terra satisfazem as suas necessidades de energia e matéria orgânica.
Os principais autotróficos são organismos fotossintéticos que utilizam a luz visível como fonte de energia. A partir da luz, dióxido de carbono e água, iniciam os processos químicos que sustentam toda a biosfera. Estes fenómenos - fotossíntese - traduzem-se na conversão de energia luminosa em energia química constituinte dos seres vivos. Os organismos que realizam a fotossíntese - plantas, protistas e monera fotossintéticos - abrem a porta para o mundo vivo, como interface entre o inorgânico que se torna orgânico e entre o não vivo que se torna vivo.
A actividade fotossintética é assombrosa: todos os anos, dezenas de biliões de toneladas de átomos de carbono são aproveitados do dióxido de carbono do ar e incorporados em moléculas de açúcares, aminoácidos e outros compostos orgânicos.

A hipótese heterotrófica

A hipótese heterotrófica atualmente é a teoria que melhor explica a origem da vida.
Ela sugere que um ser muito simples, partindo de uma matéria não-viva, se desenvolve gradualmente.
Esta teoria se difere da geração espontânea, pois a mesma apresentava a idéia de que estes seres surgiam da matéria não-viva á todo momento, enquanto a hipótese heterotrófica afirma que este acontecimento ocorreu apenas uma única vez a milhões de anos atrás.
Veja no esquema a baixo as etapas da origem da vida conforme a hipótese heterotrófica

Hipótese autotrófica e heterotrófica

   Alguns estudiosos sugeriram que os primeiros seres vivos já eram auto-suficientes, capazes de fabricar seu alimento. Um organismo capaz de produzir o alimento de que necessita é chamado de autotrófico; todas as plantas clorofiladas e certas bactérias são autotróficas. Essa hipótese, conhecida como hipótese autotrófica, tem contra si o seguinte argumento: todas as reações químicas relacionadas com a síntese de alimento são muito complexa, exigindo do organismo uma estrutura também complexas. Se os organismos primitivos foram capazes de sintetizar alimentos, precisamos admitir que tenha aparecido repentinamente um sistema complexo de síntese. A hipótese mais aceita atualmente é a hipótese heterotrófica, que supõe que a forma mais primitiva de vida obtinha alimento disponível no ambiente externo a ela, sendo, portanto, heterotróficos (incapaz de fabricar seu próprio alimento).